sexta-feira, 18 de julho de 2014
Fé
Trata-se de criar um estado de alma em que abres os braços para aquilo que estás disposto a oferecer. Não há como contornar o Universo, não há como contornar o Karma. És criador da tua própria energia kármica, e só essa é capaz de ser limada. A positividade atrai aquilo para o qual trabalhaste de modo eficiente e generoso, demore instantes ou décadas... Aparecerá embrulhado sob a forma de dádiva nos diversos formatos. Só assim se gera um equilíbrio, e só assim o caminho é traçado
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Volta !

A saudade doseada é saudável, mas não a este extremo. De já não sonhar com mais nada. De já não conseguir pensar em mais nada a não ser em ti! Dói! Dói tanto.
Torna-se insuportável a lentidão do tempo, e parte-me em pedacinhos irreparáveis por qualquer outro que não tu.
Não tem valor vencer batalhas sem segurar o troféu contigo, nem sequer tem lógica vencer.
Por isso que "rebente a bolha" e que acabe este jogo macabro da vida. A minha mão precisa da tua como se de "pão para a boca" se tratasse. E não é por acaso que és o Homem da minha vida, porque és mesmo. Mas não interessa tal rótulo se não posso ver o teu rosto todas as manhãs, se não posso amar-te todas as tardes e abraçar-te todas as noites.
Volta, e volta de vez...
terça-feira, 24 de junho de 2014
Perde-te no que és
Faz jogos de amor, jogos de criança. Mistura o cérebro e a alma, e entrega-te. Como se fosse a última vez.
Dá de ti sem dó nem piedade; ama até doer. E que te caiam as lágrimas de tanto amar.
Despe-te de roupa, de palavras, de receios e veste a sensação do toque, da respiração, do olhar... Torna-te amante do seu corpo e coração. Perde-te no que és e no que o outro é; percam-se num só. Não olhes a meios, não queiras saber, perde o juízo e vai, sem resistir a qualquer tipo de sensações que te tragam más memórias. Age como se o teu passado fosse limpo e como se nenhum demónio coabitasse em ti.
Ama mais. Arrisca mais. Beija mais. Olha mais. Sente mais.
Levanta-te mais vezes do que as vezes que cais, e cai de novo.
E tudo falha, tudo falhou. É tudo mentira.
E sabes dos jogos do "eu amo-te mais"? Pois... eu ganhei!
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Bravura
Tu sabes que acabou quando já não há nada para acabar.
Apercebes-te de que és o único a segurar uma corda solta, sem pontas para amarrar, e que teimaste em mantê-la. Desiste. Desiste... Não é cobardia, não é sequer fraqueza, porque a maior coragem humana é soltar a corda. É reconhecer que não há nada para acabar quando já tudo acabou.
Apercebes-te de que és o único a segurar uma corda solta, sem pontas para amarrar, e que teimaste em mantê-la. Desiste. Desiste... Não é cobardia, não é sequer fraqueza, porque a maior coragem humana é soltar a corda. É reconhecer que não há nada para acabar quando já tudo acabou.
Desiste. Desiste... Apresentar-te-ás perante um julgamento incorreto, de certo modo, em que serás tu a culpa em pessoa, por não ter resultado. Aguenta e resiste, não proponhas o talvez, desiste.
Desiste se te faz mal, enquanto não se torna num dos teus demónios. Desiste enquanto te magoa, para um dia não te desfazer em pedaços.
É hora de saberes acabar a batalha em vez de tentar travá-la.
A carne humana foi feita para lutar, e deixar de acreditar não nos é instintivo. Precisas de contrariar isso, de encontrar o teu centro, ir contra ti e aceitar que "não é amor se alguém já não morre de amor".
A carne humana foi feita para lutar, e deixar de acreditar não nos é instintivo. Precisas de contrariar isso, de encontrar o teu centro, ir contra ti e aceitar que "não é amor se alguém já não morre de amor".
O mais difícil para um ser humano é saber quando desistir! Sê fiel à tua essência, não baixes os braços, apenas... solta-os!
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Não

Não te desculpes com mediatismos, não te iludas com elitismos.
Não te afastes do que não se iniciou, ou então acaba com aquilo que ainda nem sequer começou.
Não te apaixones pela imagem de amor, nem te sintas confortável em zonas meta-estáveis.
Não queiras o melhor de mim, quer o melhor para mim, não aches que o melhor é "semi-ficares" pois eu não sei "semi-gostar".
Não dês mais um único passo se não queres aceitar o meu todo (não tenho nada a não ser o meu todo).
Não me tapes os olhos para aquilo que foste, que eu não vejo mais nada a não ser o que és.
Não me agarres se não sabes se queres que fique.
Não venhas se não sabes ficar.
31/12/2013
Debato-me constantemente (inclusive por parte da minha família) com este assunto: religião. Encontrei-me há pouco mais de uma década a esse nível, aquando alguma formação na área da dança, onde trabalhamos algum espiritualismo e sensações de dádiva que até então, não me eram primitivas.
Como alguns sabem, eu acredito no KARMA e na dádiva de cada um. Tenho fé. Tenho fé no mundo; na força que o humano exerce sobre a matéria e que a matéria exerce sobre ele; que este será alvo dos seus atos, dado que, como diz a ciência: "nada se perde, tudo se transforma".
Desde cedo me foi incutida a religião. Fui batizada, fiz a primeira comunhão e com nada me identifiquei. Seguia os meus amigos, e simplesmente cedi às pressões sociais.
Desde cedo me foi incutida a religião. Fui batizada, fiz a primeira comunhão e com nada me identifiquei. Seguia os meus amigos, e simplesmente cedi às pressões sociais.
Neste momento, sou ateia. Isto é, não sei se ter fé no KARMA e na Vida é uma religião, de facto, porque se for, então é essa a minha religião. Sou sistematicamente confrontada com argumentos de "não existem ateus nas horas de aflição" e "não podes desacreditar que existe uma força sobre-humana que rege o teu caminho". Pois, de facto, em horas de aflição, fiz as míticas promessas de "se conseguir passar neste exame, juro que vou ao São Bentinho com uma dúzia de rosas", mas não acho de todo, que isso me comprometa para com Ele. A nossa raça precisa desses estímulos, e não é por isso que se torna católica ou algo semelhante, mas isto é a minha singela opinião.
Relativamente às forças que possam existir, para mim, são provocadas pelo Homem. É um facto que somos uma obra brilhante e que o nosso poder mental é extraordinário. É então, para mim, viável que possamos exercer forças desconhecidas sobre qualquer coisa, até porque o cérebro humano ainda é uma incógnita em muitos níveis.
Posto isto, toda gente tem o direito de decidir em que é que acredita. E se eu não critico os que acreditam em Deus (os "não-extremos"), não critiquem quem não acredita. Acho mais válido acreditarem na descendência dos macacos, do que um senhor se ter lembrado e criar um homem, e a partir da costela do mesmo uma mulher. Pessoas essas que acreditam na transformação de água em vinho são, muitas vezes, as que me intitulam de retardada quando confesso que através da meditação e do yoga, se adquire "poderes" brutais de aceitação (que não passam de fantochadas, para elas).
Trabalho arduamente para conseguir tudo o que tenho, e lamento, não dou graças a Deus. Dou graças aos meus pais, e graças à Vida que me proporcionou o facto de ser capaz! Não vou à missa, e geralmente, em celebrações, recuso-me a lá entrar, porque vai contra os meus valores frequentar um local onde não sou "bem-vinda". Não creio na igreja, nem em toda a "economia" que ela gera. Muito menos acredito em 90% das pessoas que lá vão criticar a saia curta que a mulher leva para bradar o Senhor.
Tenho uma mãe católica, avós católicos e por aí em diante. Alguns deles não vão à igreja, mas fazem os seus votos "em silêncio", têm fé, e acreditam. Essa fé, de facto "ajuda-os" e nada tenho a apontar, pois cada um usa a sua motivação da forma mais conveniente. No entanto, confesso entrar em ironias quando me "atacam" após uma cirurgia, "Querida, pede a Deus que te ajude na recuperação, e vais ver que Ele te ouve". Bem, não vamos por aí, acho mais sensato.
De qualquer das formas, não me alongando muito, não peço ajuda a Jesus, ou a Deus, ou à Virgem Maria, porque simplesmente não faz sentido para mim. Se vos dissesse para rezarem a uma vaca (sagrada na Índia) fa-lo-iam? É certo que grande parte não. Então, dado o século em que estamos, ainda tenho o direito de decidir isso.
Um bem-haja e sejam bons com o mundo. Deus não vos ajuda se souberem o Pai Nosso e de seguida criticarem meia comunidade por terem orientações diferentes vossas.
Posto isto, toda gente tem o direito de decidir em que é que acredita. E se eu não critico os que acreditam em Deus (os "não-extremos"), não critiquem quem não acredita. Acho mais válido acreditarem na descendência dos macacos, do que um senhor se ter lembrado e criar um homem, e a partir da costela do mesmo uma mulher. Pessoas essas que acreditam na transformação de água em vinho são, muitas vezes, as que me intitulam de retardada quando confesso que através da meditação e do yoga, se adquire "poderes" brutais de aceitação (que não passam de fantochadas, para elas).
Trabalho arduamente para conseguir tudo o que tenho, e lamento, não dou graças a Deus. Dou graças aos meus pais, e graças à Vida que me proporcionou o facto de ser capaz! Não vou à missa, e geralmente, em celebrações, recuso-me a lá entrar, porque vai contra os meus valores frequentar um local onde não sou "bem-vinda". Não creio na igreja, nem em toda a "economia" que ela gera. Muito menos acredito em 90% das pessoas que lá vão criticar a saia curta que a mulher leva para bradar o Senhor.
Tenho uma mãe católica, avós católicos e por aí em diante. Alguns deles não vão à igreja, mas fazem os seus votos "em silêncio", têm fé, e acreditam. Essa fé, de facto "ajuda-os" e nada tenho a apontar, pois cada um usa a sua motivação da forma mais conveniente. No entanto, confesso entrar em ironias quando me "atacam" após uma cirurgia, "Querida, pede a Deus que te ajude na recuperação, e vais ver que Ele te ouve". Bem, não vamos por aí, acho mais sensato.
De qualquer das formas, não me alongando muito, não peço ajuda a Jesus, ou a Deus, ou à Virgem Maria, porque simplesmente não faz sentido para mim. Se vos dissesse para rezarem a uma vaca (sagrada na Índia) fa-lo-iam? É certo que grande parte não. Então, dado o século em que estamos, ainda tenho o direito de decidir isso.
Um bem-haja e sejam bons com o mundo. Deus não vos ajuda se souberem o Pai Nosso e de seguida criticarem meia comunidade por terem orientações diferentes vossas.
quinta-feira, 27 de março de 2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
29 de Outubro 2013

Se não te amasse tanto, ter-te-ia pedido para ficares, para me iludires, para ficares "pequeno" ao pé de mim; se não te amasse tanto, levaria o meu egoísmo ao limite, aceitando o pouco que de ti dás, não querendo que aprendesses a dar mais. Amo o que me dás, amo ainda mais o que me deste e só seria possível amar no que te tornarás, se te deixasse ir.
Queria amar menos um bocadinho, mas não se ama pouco. Ou se mastiga esse sentimento que alimenta, ou mais vale nem pôr à boca. Então deixa-me amar-te muito para conseguir perder-te, e riam-se os loucos da minha insanidade que tanto de lógica tenho eu, quanto as risadas altas que dão. Mas que me deixes tu, amar-te, para te mastigar um dia mais tarde. Todo tu na tua completa essência; todo tu, louco às risadas de hoje.
domingo, 16 de março de 2014
Fica perto e some
Não vás. Como se fosse possível ires. Fica. Mais do que estares presente, fica.
O que vai de ti fisicamente é o que falta para estares todo cá. Inteirinho.
Por isso, se é necessário que te vás, fica! Que fique de ti aquilo que faz o pouco de mim ficar. É com esse pouco que me aguento dia após dia, e mais dificilmente, noite após noite.
O que parte de ti (o teu corpo), arranca de mim uma grande parte que não é, de todo, física; o que parte de ti, faz a minha melhor parte desmembrar-se e ir contigo. Sobra uma peneira, uma porcaria qualquer que me faz deslizar no caminho e enfrentar os demónios que, teoricamente, teria de enfrentar contigo. Então se tu não estás cá, o que fazem eles aqui, ao invés de estarem ao pé de ti, e de grande parte de mim que levas contigo? É um paradigma sem qualquer tipo de lógica. É um contra-natura, só porque vais e não levas tudo de ti contigo, e levas quase tudo de mim!
O interessante no meio disto tudo é que não poderia ser de outra forma. Não poderias ir-te sem ficar, dado que eu fico e metade de mim és tu! Poderia ir eu contigo e metade de mim ficaria cá.
Não te ensinam na Vida a perderes alguém, nem a amar ninguém; muito menos te ensinam a perder metade de alguém. Não te dizem sequer como viver com metade de alguém, no entanto, é preciso fazê-lo. Contra a minha vontade é o que faço: enaltecer a minha metade para quando voltares (e porra, que nunca mais voltas), me vejas concreta e completamente tua. Porque é isso que eu sou papá, completamente tua!
O interessante no meio disto tudo é que não poderia ser de outra forma. Não poderias ir-te sem ficar, dado que eu fico e metade de mim és tu! Poderia ir eu contigo e metade de mim ficaria cá.
Não te ensinam na Vida a perderes alguém, nem a amar ninguém; muito menos te ensinam a perder metade de alguém. Não te dizem sequer como viver com metade de alguém, no entanto, é preciso fazê-lo. Contra a minha vontade é o que faço: enaltecer a minha metade para quando voltares (e porra, que nunca mais voltas), me vejas concreta e completamente tua. Porque é isso que eu sou papá, completamente tua!
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
És racional e pouco transparente. Usualmente, confundida com insensível e pouco honesta! A verdade é que sentes o mesmo que os outros, filtras aquilo que te compete e demonstras o que achas útil. Não te comprometes com sentimentalismos fisicamente visíveis, o que te torna menos adorada; ergues a cabeça face aos (falsos) julgamentos, o que te torna mais detestável.
Juntas os mil pedaços em que te fizeram e referes que nunca sequer te partiram; mostras olheiras de sono, que de facto são cicatrizes de choro. Sorris até te doer a face e ofereces gargalhadas reais a todos que te seguram inconscientemente só com a sua presença, o que de facto, a meu ver, é uma terapia bem melhor do que dar o "gostinho", a outras criaturas, de verem verdadeiramente a tua essência lastimável, no momento.
Não deixas de te dar, de amar, de abraçar, de conhecer e gostar; mas tal é visto de forma ligeiramente distorcida (ironizando). És fiel a ti mesma e optas por resolver os teus problemas silenciosamente, sem ninguém ter de "gramar" com mais zonas cinzentas, que nada de amável trazem. Não quer dizer com isto, que não precises de ajuda, no entanto, sabes pedi-la, não são precisas demonstrações sofredoras em via pública, para o fazeres.
Adepta de "se não se pensar/falar num problema, ele não existe", convences-te de que é verdade, administras em ti a tua própria terapia, evoluis enquanto humano, e superas as tuas metas emocionais.
Não seria mais fácil chorar em todos os cantos e mostrar o coração partido a meio mundo? Porque com os "tristes assumidos", o povo pode à vontade.
Juntas os mil pedaços em que te fizeram e referes que nunca sequer te partiram; mostras olheiras de sono, que de facto são cicatrizes de choro. Sorris até te doer a face e ofereces gargalhadas reais a todos que te seguram inconscientemente só com a sua presença, o que de facto, a meu ver, é uma terapia bem melhor do que dar o "gostinho", a outras criaturas, de verem verdadeiramente a tua essência lastimável, no momento.
Não deixas de te dar, de amar, de abraçar, de conhecer e gostar; mas tal é visto de forma ligeiramente distorcida (ironizando). És fiel a ti mesma e optas por resolver os teus problemas silenciosamente, sem ninguém ter de "gramar" com mais zonas cinzentas, que nada de amável trazem. Não quer dizer com isto, que não precises de ajuda, no entanto, sabes pedi-la, não são precisas demonstrações sofredoras em via pública, para o fazeres.
Adepta de "se não se pensar/falar num problema, ele não existe", convences-te de que é verdade, administras em ti a tua própria terapia, evoluis enquanto humano, e superas as tuas metas emocionais.
Não seria mais fácil chorar em todos os cantos e mostrar o coração partido a meio mundo? Porque com os "tristes assumidos", o povo pode à vontade.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Que te façam voar
Que te façam voar!
Que te aprisionem de tal forma que todo o teu corpo se renda ao corpo do outro, que te unas a alguém numa combinação agradável de loucura e paixão, de quase ser necessário suster a respiração para aguentar tal "mixórdia"!
Que aprecies beber as palavras do outro como se de um afrodisíaco líquido se tratassem, e que não chegue, que queiras mais e mais.
Que conquistes o corpo, a alma e a essência daquele que, no momento, queres/tens do teu lado com apenas um toque, todos os dias, aquele toque que te dá calafrios; com apenas uma troca de olhares, todos os dias, aquela que te faz parar no tempo; com apenas uma palavra, todos os dias, a palavra que te serve de conforto como mais nenhuma.
Que queiras estar por debaixo da pele de alguém, por já não saberes que mais fazer para te unires a ele(a), e por não chegar qualquer contacto físico ou emocional para te saciar.
Que te façam voar de amor!
Que te façam tirar prazer de qualquer coisa que a vida te dê e que percas a cabeça na entrega de ti. Perde-a num ato de loucura como se fosse a última coisa a fazer, como se, sem dúvida, fosse dar certo.
Que te façam não querer mais nada, sim, que te façam exatamente aquilo que me fizeste e que sei que te fiz a ti...
Que te aprisionem de tal forma que todo o teu corpo se renda ao corpo do outro, que te unas a alguém numa combinação agradável de loucura e paixão, de quase ser necessário suster a respiração para aguentar tal "mixórdia"!
Que aprecies beber as palavras do outro como se de um afrodisíaco líquido se tratassem, e que não chegue, que queiras mais e mais.
Que conquistes o corpo, a alma e a essência daquele que, no momento, queres/tens do teu lado com apenas um toque, todos os dias, aquele toque que te dá calafrios; com apenas uma troca de olhares, todos os dias, aquela que te faz parar no tempo; com apenas uma palavra, todos os dias, a palavra que te serve de conforto como mais nenhuma.
Que queiras estar por debaixo da pele de alguém, por já não saberes que mais fazer para te unires a ele(a), e por não chegar qualquer contacto físico ou emocional para te saciar.
Que te façam voar de amor!
Que te façam tirar prazer de qualquer coisa que a vida te dê e que percas a cabeça na entrega de ti. Perde-a num ato de loucura como se fosse a última coisa a fazer, como se, sem dúvida, fosse dar certo.
Que te façam não querer mais nada, sim, que te façam exatamente aquilo que me fizeste e que sei que te fiz a ti...
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Futuras Elites
A sociedade é agora constituída por uma geração (a minha)
que não quer saber de política, que diz que esses assuntos são “p’ra cotas” e
não lhes interessa se a dívida governamental aumenta ou diminui, ou quem a
pagará. É verdade que contra mim falo, pois não sou a maior criatura para
opinar politicamente, mas não me sento no sofá a discutir medidas de
austeridade com o meu pai sem saber dar palpites certeiros.
O grande cerne do problema é “quem é que são os próximos
magnatas da sociedade onde me incluo?” Olho à volta e assusto-me, sinceramente.
Porque nós iremos ser os próximos engenheiros, os próximos gestores, e
contabilistas (os que, com sorte, terão emprego).
Para clarificar o meu ponto de vista: entrei na universidade
pública a meu tempo, estou na 3ª matrícula no curso que espero vir a exercer e
encontro-me no 3º ano de licenciatura de Engenharia de Materiais. Não sou um
génio, nem sobredotada, e cá estou eu. Deste modo, cumpro os meus mínimos deveres
enquanto estudante, pago as propinas, tenho os meus pais a descontar todos os
meses para o governo, em que uma parte, claro, é para o ensino superior
público. Agora, esclareçam-me uma coisa: porque raio descontam os meus pais
para uma universidade pública onde andam elitistas, com 10 e 15 matrículas
literalmente a desfilar por entre os corredores (isto se puserem os pés na
faculdade)?
Confesso que me intriga ter o meu pai no estrangeiro, para
me poder dar um curso superior, (dado que não tenho condições para ter bolsa) e
ver maganos de BMW série 3 ou a série que quiserem, com propinas pagas pelo
estado e residência oferecida pelo mesmo. Isto porquê? Sendo muito direta,
porque roubam dinheiro aos meus pais, aos vossos. Acontece que os descontos não
efetuados por certos indivíduos dão um determinado escalão ao meu colega de BMW
que ocupa uma vaga na bolsa da qual eu NÃO posso usufruir, porque tenho dois
progenitores sérios, dignos e que “têm na folha” a realidade da minha situação
económica. E são esses parasitas, que demoram uma década a tirar uma
licenciatura que dominarão o meu país, por cunhas e com uma ascensão no mercado
por obra do espírito santo.
É, de facto, revoltante, ver esses cidadãos a não quererem
saber de nada, sendo que quer queiramos, quer não, serão líderes, do modo que
tudo isto está programado. Esses que “não têm nada que ver com a crise política”,
que “não têm que compactuar com manifestações se não houver minis e tremoços ao
lado (até porque são eles que os pagam)”, esses que referem que “há-de chegar o
tempo de terem que se preocupar com o país”, sim, esses seres humanos que
nascem em berço de ouro e morrerão nele, destroem e tornam podre o dia de
amanhã. Esse dia, pelo qual eu espero, depois de todo o esforço, onde serei
mais um cidadão a contribuir para o meu país, que será dominado pelos tais que
falo, que desde cedo aprendem os maiores truques de copianço ao invés de saber
aplicar a porcaria duma fórmula.
Este tema é alvo de conversa, constantemente, entre o meu
grupo de amigos e grande parte deles não concorda comigo. Contudo, de certa
forma, compreendo o argumento deles “Então, se eles não são honestos, sérios e
verdadeiros connosco; tiram-nos tudo que temos; porque raio temos nós de ser
sérios com eles?”- referindo-se obviamente ao governo atual. Porque, meus
caros, se toda gente pensasse assim, a universidade que vocês frequentam,
deixava de existir, e a gente que hoje só tem dinheiro para pão, estaria neste
momento a passar (mais) fome e então, voltaríamos a ser um país de terceiro
mundo.
Mas de que raio estou eu a falar? Entretanto joga o Benfica,
e o pessoal revolta-se é com a bola, e com as grandes penalidades roubadas aos
clubes.
Política? Tragam-me mas é uma imperial e uns amendoins, se faz favor.
Política? Tragam-me mas é uma imperial e uns amendoins, se faz favor.
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Adoção Por Amor

Não me tentem cegar com os vossos argumentos de "a criança vai ser gozada na escola". E não o é por estar num orfanato? E até agora não eram gozadas as crianças cujos pais estavam divorciados? E foi por isso que se proibiu o divórcio? Tenham piedade! Os tempos evoluem, e a vossa mente que acompanhe, se faz favor.
"Tornar-se-ao também homossexuais". Mas está tudo maluco? Esta gente só tem Internet p'ra fofocar? Há assim tantos casos em que isso seja visível? Há tantos quanto em casos de pais heterossexuais. O acompanhamento dessas crianças adotadas por um casal homossexual é focadíssimo, assegurando que os valores são passados ao "pequenote" de forma correta. E se realmente se tornar num HUMANO homossexual? Não é contagioso, não é uma doença! Doença é ter uma mente como as que tenho visto ultimamente, isso sim. Desculpem-me a agressividade mas, a meu ver, é repugnante estarmos a decidir um futuro de um ser humano, que tem direito a uma vida estável, a amor, e que foi posto num orfanato, normalmente por decisão dos progenitores, e lhe é tirada toda a esperança de poder ter um jantar à mesa com uma família, de poder ter o aconchego na cama dos pais: sejam dois homens, duas mulheres, ou um casal dito "normal". É melhor viver uma infância inteira num orfanato do que numa família?
Não me interpretem mal: felizmente, há orfanatos para acolher essas crianças que, ora por obra do destino, ora por opção dos pais, ficam desamparadas. No entanto, é um local que não é privilegiado como base do crescimento saudável duma criança. Em família é! Acham, sinceramente, que uma criança prefere passar a infância/adolescência sem a atenção devida mas não ser "apontado" pela sociedade.
Não decidam sobre um futuro que não é o vosso; não queiram ser moralistas disfarçados, que negar amor a alguém que não tem poder de escolha, é tudo menos moral.
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Carta a quem eu era quando deixei de ser.
Miúda, ela vai partir e tu vais deixar de ser filha. E eu quero-te avisar que ela vai partir esta noite. Não precisas de ir buscar o pijama ...

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