Este texto foi feito a 30 de Janeiro de 2020, de acordo com a OMS e com fonte, especialmente em cdc.gov (Center for Disease Control and Prevention)
1. Definição e acerca do vírus
Existem diversos tipos de coronavírus. Na verdade, uma constipação
que qualquer um de nós pode ter, pode ser causada por um Coronavírus.
Acontece que em Dezembro de 2019, no Wuhan, foram identificadas
várias pessoas com complicações respiratórias causadas por um NOVO Coronavírus (oficialmente
denominado por 2019 n-CoV). Um novo vírus que infeta um animal, sofre mutações,
entra na célula humano, e começa a replicação, infetando assim o indivíduo que
depois demonstra sintomas.
2. Sintomas e transmissão e apoio médico
Os sintomas são semelhantes aos da gripe, mas acima de tudo:
febre, tosse e falta de ar.
Os meios de transmissão são, também, semelhantes aos da
gripe: pelas partículas de ar (espirro / tosse), partículas nas superfícies dos
objetos e, contacto direto com portadores do vírus.
Não existe cura para este vírus, diretamente. No entanto, já
se está a trabalhar contra o tempo para se conseguir um tratamento / uma vacina.
Apesar de não haver cura direta, há apoio a providenciar
contra a febre (antipiréticos), a falta de ar (suporte de ventilação), e possíveis
infeções bacterianas que resultem a posteriori (antibiótico). Neste momento, as
entidades de saúde dão o suporte para que o sistema imunitário do corpo do
próprio sujeito tenha as condições para conseguir lutar contra um vírus.
3. Será que tenho coronavírus? O que fazer?
Caso não tenha estado na China ou em contacto com alguém que
fez essa viagem nos últimos tempos, a probabilidade de ter sido infetado pelo
novo Coronavírus (ainda?) é baixa.
Se viajou ou ainda assim desconfia dos seus sintomas,
consulte o seu médico / contacte a “emergência” para se poder tomar as devidas
providências e medidas de isolamento, de modo a não colocar a saúde de
terceiros em risco e, de modo seguro, efetuar-se o teste.
Todos os pacientes que tiverem possibilidade de estarem
infetados serão questionados sobre as viagens que fizeram, sobre sintomas de
insuficiência respiratória, sobre contacto com pessoas que estiveram expostos
ao vírus; e tal triagem deve ser SEPARADA dos restantes doentes/indivíduos.
Acima de tudo, quando se tem um vírus (Corona ou não) o
contacto com terceiros deve ser sempre, o máximo possível evitado ou levado com
cautela.
4. Prevenção
A prevenção passa por, logicamente, evitar a todo o custo
viajar para a China, em primeiro lugar. Depois disso, todos os cuidados são
semelhantes aos da gripe:
-lavar BEM as mãos, várias vezes ao dia e evitar tocar com
elas na cara;
-evitar contacto direto com pessoas sintomáticas e caso seja
sintomática fique em casa e contacte o seu médico/emergência;
-evitar espirrar nas mãos mas sim num lenço deitado de
imediato ao lixo, e depois, lave as mãos ;
-não colocar as mãos em superfícies públicas ou limpar o
local antes de o usar.
-Limpar constantemente telemóvel, cartões, etc.
5. Emergência de saúde pública global. E agora?
Até à data, existem cerca de 8100 infetados, das quais 170
mortes, a maior parte em território chinês. Este número de mortalidade, ainda
assim, é menor do que nos casos anteriores semelhantes, como na SARS (síndrome
respiratória aguda grave, 2002). Apesar da mortalidade do Coronavírus (10%) ser
inferior à da SARS (20%), continua a ser bastante superior à da gripe comum
(cerca de 0,1%).
É hoje sabido que é possível transmitir a doença, sendo portador
da mesma, ainda assintomático.
Pelo conjunto destes factos, a Organização Mundial de Saúde,
declarou hoje, dia 30 de Janeiro, emergência de saúde pública internacional sobre
a nova estirpe do Coronavírus. Isto “supõe adoção de medidas de prevenção e
coordenação à escala mundial”. Este mecanismo é acionado pela terceira vez
desde 2005.
Isto leva a que, agora as medidas a tomar sejam claras: pôr
em prática ações coordenadas, monitorizar pessoas em aeroportos; medir
temperatura de pessoas que chegam de viagem; monitorar quem chegou (com ou sem sintomas)…
Esta medida, coloca pressão também nos governos para que
haja um maior desenvolvimento na descoberta de tratamentos e vacinas.
Esta declaração torna-se também importante para que as
medidas de isolamento e mobilidade de potenciais ou suspeitos portadores sejam
levadas à risca. Por exemplo, no Reino Unido, a indicação já é para que um
indivíduo sintomático não se desloque ao hospital e faça o primeiro contacto
via telefone.
NÃO EXISTE BENEFÍCIO EM CRIAR-SE O PÂNICO, MAS SIM UM
ALERTA!
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