
Hoje passaram 19 anos desde que uma grande mulher nasceu à face da Terra.
Retrocedendo um bocadinho... Há três anos que vivo em Aveiro, onde estou a tirar o meu curso superior, e há dois anos que uma menina, pequenina quando chegou, me acompanha nesta jornada, a nossa "Caloira".
A Caloira é aquela menina de risada fácil, de energia à flor da pele, e de lágrima no canto do olho em qualquer situação de nervosismo. É frágil e forte.
A ela, dedico todo este texto, pois sem ela, não ultrapassaria metade das coisas que este ano (e que ano macabro) me surgiram. Com um abraço terno, com uma dança nas aulas de Zumba, alegrou grande parte dos meus dias. Por ela, corria mundos e fundos, p'ra não ver a criança pequenina nascer de novo, sempre que o mundo era cruel com ela.
A Caloira, é aquela criatura que é despistada, que se esquece de desligar as torneiras, apagar as luzes e patinha a cozinha quando passo a esfregona. É aquela moça inteligente como nunca vi, com uma dedicação impressionante e com o coração mais puro que já vi na minha curta existência. De facto, torna-se uma necessidade poder cuidar dela, para que com isso, inconscientemente, ela cuide de mim. Parceira de casa e de vida, Benfiquista de coração (arrisco em dizer que é uma das suas maiores qualidades), amiga de corpo em alma, e... está de parabéns. Cria-se mulher a cada dia que passa e os 19 aninhos não lhe fazem jus. É madura, é toda ela uma Mulher de Armas, escondida no risinho de criança e no olhar meigo.
Caloira Nonó, felicito-te do fundo do meu coração, com todo aquele mimo que nos caracteriza, e com um "OBRIGADA" por fazeres parte da minha história. Tens um lugar em mim muito particular, meu amor!
Um "amo-te" verdadeiro não chega para descrever aquilo que és na minha Vida! Aproveita o dia, e BEM-VINDA ao resto da tua vida.
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