segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Falta amar!

Nasci no direito de amar.
Não é uma lei, não é taxado, não é obrigatório ou proibido. Não vem em lado nenhum com livro de instruções, nem com um Sistemas Internacional de Unidades. Então porque vens tu  dizer-me como o fazer?...
Nasci com direito de dar amor e eventualmente ser retribuído. Não importa a raça, a cor, a etnia ou nacionalidade. Não importa sequer o género.
Eu amo-te porque te quero, eu amo-te porque é assim que consigo dizer-te o quão importante e imprescindível és na minha vida. E não me importa o que sejas: cão, mulher, homem, gato... Eu amo-te porque sim, porque a minha vida é melhor se tu fizeres parte dela. Qual o crime que não vejo? Honestamente, que mal isso traz à vida? À tua, à minha?
Amar em 4 paredes, amar em praça pública ou debaixo de água, não se ensina, fulmina-se. E todos sabem amar, eu pelo menos acredito e é com isso que vivo. Por vezes não chegou a hora de aceitarem tal dádiva e deixam-se importunar pelo seu oposto tão forte quanto o ódio; o preconceito. Esse veneno que tira vidas, que tira amor, que faz o mundo (redondo) ter arestas dolorosas. Mas não, nem isso mesmo te (ou me) proíbe de amar e de atingir o climax de qualquer relação de afeto que se estabeleça. Nem tu, nem merda nenhuma tem o direito de definir até onde a partilha de emoções pode ir, não ultrapassando os limites do próximo.
Nem tu, nem eu estamos aptos a julgar aquilo que não tem julgamento. Falta menos dedos apontados, falta menos rancor e pudor.
E não, não falta amor, falta amar!

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