Precisamos de um dia para sermos lembradas? A minha resposta feminista e assertiva é: SIM.
Não, não é vacilar na defesa de igualdade de direitos por haver um dia da mulher e não do homem. É mostrar, realmente, que já fomos apedrejadas, julgadas e levadas com menos respeito que o sexo masculino e que pelo menos, num dia, eu vos posso esfregar na cara, seus machistas (como se não o fizesse várias vezes-confesso), que, nós, mulheres, somos IGUALMENTE IMPORTANTES. E até digo mais: somos feitas p'ra aguentar um mundo muito mais cruel que o vosso, e isso não é digno de um sexo fraco, é característica dum género forte .
A todas as mulheres, mães, irmãs, filhas, gente... uma grande homenagem, por vivermos num mundo que nos aceita há bem pouco tempo, e que, bem lá no fundo ainda nos rotula em muitas atividades, profissões e posturas que "não são dignas de mulher".
Tenho de puxar a sardinha à minha brasa (ou vice-versa): Sras Engenheiras, p'ra vocês que valem tanto quanto um Sr Engº, que se lembrem sempre, que quando um homem menospreza o vosso trabalho por não portarem uma pilinha entre as pernas ou por serem "carinhas larocas em demasia para aquele tipo de trabalho", é porque nem ele está resolvido consigo próprio e isso faz dele "muito pouco homem", portanto... Mas, sempre podem mandar-lhe a mala à testa, também, nada contra!
Não quero com isto dizer que não existem mulher más e/ou que são tão "machistas" quanto certos homens... valem o que valem, e não me cabe a mim julgá-las, mas que sejam felizes, ou não sejam, ou o que lhes apetecer, só não me lixem a cabeça...
"Por todas as Capazes, nós não queremos flores, queremos poder viajar sozinhas, sem medos, sem julgamentos... Como qualquer ser humano, temos o direito à vida, a NOSSA vida, e ao respeito pelas nossas decisões."
E hoje, nem vou lavar a loiça...
terça-feira, 8 de março de 2016
segunda-feira, 7 de março de 2016
Pedaços de diário - Consequências de uma vida sem pessoas tóxicas
O segredo para um vida feliz, segundo 90% das pessoas que me responderam, é o amor...
Apesar de eu ser uma eterna romântica, que acredita piamente na qualidade do amor (ainda existente) e em todas as formas de afeto, creio que, genuinamente, o que me faz conseguir ser feliz é ter eliminado todo o tipo de toxicidade na minha rotina: desde pessoas, emoções ou hábitos.
Cada vez mais acredito na energia entre as pessoas, na espiritualidade de cada um e naquilo que podem partilhar com o próximo. Isso manifesta-se tanto negativa como positivamente. Considero-me uma pessoa extremamente comunicativa e fácil de ler e, portanto, recetiva daquilo que têm (ou não) p'ra me dar.
Fui feliz e infeliz; agora sou equilibrada (acho o melhor termo), consciente daquilo que me faz bem e resolvida com aquilo que no presente me satisfaz, mas que a longo prazo me mata aos poucos, bem delicadamente, numa forma quase cruel. A única forma de eu atingir o equilíbrio, aceitação e tornar-me grata por tudo que a vida tem p'ra mim foi eliminar todas as pessoas tóxicas, todas as emoções que poluem o meu estado de espírito e re-educar os meus hábitos, fazendo uma rotina fora da zona de conforto, em função daquilo que me é vital, que me faz deitar de cabeça leve, consciente dos meus princípios e valores. O que me deu o maior pico de gratidão à vida foi a pureza dos gestos, a clareza das palavras, a partilha entre a gente sem qualquer maldade, de pé no chão e cabelos mal amanhados.
Então, aquilo que palpito (e não aconselho porque não sou mãe de ninguém, nem psicóloga) é p'ra tentares afastar-te das pessoas que têm mais a apontar-te do que a agradecer-te; p'ra saires dos locais onde não consegues soltar uma gargalhada honesta; p'ra deixares as práticas que no fundo te magoam e mais do que olhares à tua volta, olha no coração de quem se conecta a ti. Desafio-te a experimentares observar as pessoas p'ra quem não olhavas e a leres-lhes os olhos, uma e outra vez. Dá uma hipótese a quem te faz querer ser alguém melhor, todos os dias. Abandona tudo aquilo que tanto amas, mas que te magoa, e que já não tem nada a dar-te, por muito casmurra e persistente que sejas. Larga tudo aquilo que te impede de limpar a tua consciência e começa de novo.
Não te assustes, és capaz de sair magoado(a) algumas vezes, mas provar-te-á o quão desnecessário isso é na tua vida, e ela pode ser tão bonita contigo feliz e equilibrada a jogar com ela!
Apesar de eu ser uma eterna romântica, que acredita piamente na qualidade do amor (ainda existente) e em todas as formas de afeto, creio que, genuinamente, o que me faz conseguir ser feliz é ter eliminado todo o tipo de toxicidade na minha rotina: desde pessoas, emoções ou hábitos.
Cada vez mais acredito na energia entre as pessoas, na espiritualidade de cada um e naquilo que podem partilhar com o próximo. Isso manifesta-se tanto negativa como positivamente. Considero-me uma pessoa extremamente comunicativa e fácil de ler e, portanto, recetiva daquilo que têm (ou não) p'ra me dar.
Fui feliz e infeliz; agora sou equilibrada (acho o melhor termo), consciente daquilo que me faz bem e resolvida com aquilo que no presente me satisfaz, mas que a longo prazo me mata aos poucos, bem delicadamente, numa forma quase cruel. A única forma de eu atingir o equilíbrio, aceitação e tornar-me grata por tudo que a vida tem p'ra mim foi eliminar todas as pessoas tóxicas, todas as emoções que poluem o meu estado de espírito e re-educar os meus hábitos, fazendo uma rotina fora da zona de conforto, em função daquilo que me é vital, que me faz deitar de cabeça leve, consciente dos meus princípios e valores. O que me deu o maior pico de gratidão à vida foi a pureza dos gestos, a clareza das palavras, a partilha entre a gente sem qualquer maldade, de pé no chão e cabelos mal amanhados.
Então, aquilo que palpito (e não aconselho porque não sou mãe de ninguém, nem psicóloga) é p'ra tentares afastar-te das pessoas que têm mais a apontar-te do que a agradecer-te; p'ra saires dos locais onde não consegues soltar uma gargalhada honesta; p'ra deixares as práticas que no fundo te magoam e mais do que olhares à tua volta, olha no coração de quem se conecta a ti. Desafio-te a experimentares observar as pessoas p'ra quem não olhavas e a leres-lhes os olhos, uma e outra vez. Dá uma hipótese a quem te faz querer ser alguém melhor, todos os dias. Abandona tudo aquilo que tanto amas, mas que te magoa, e que já não tem nada a dar-te, por muito casmurra e persistente que sejas. Larga tudo aquilo que te impede de limpar a tua consciência e começa de novo.
Não te assustes, és capaz de sair magoado(a) algumas vezes, mas provar-te-á o quão desnecessário isso é na tua vida, e ela pode ser tão bonita contigo feliz e equilibrada a jogar com ela!
sábado, 5 de março de 2016
A vida não espera
A vida não espera. Não vai estar à espera que coles os teus cacos... Por muito que te espante, o mundo vai continuar a girar, as horas vão continuar a passar, as estações vão mudar e tudo seguirá o seu rumo, quer tu o faças quer não.
Não é porque o teu mundo desabou que tudo irá estagnar para que possas ter o teu tempo de retiro, meditação e eventual recuperação. Todas as oportunidades que deixares fugir não irão voltar; todos os abraços que recusares não serão os mesmos que receberás quando decidires recompor-te e isso é um facto.
Lá porque tudo que construíste foi abalado e os teus olhos teimam em não secar, a vida não vai esperar por ti. E se ninguém te disse essa crueldade do mundo, digo-te eu: a vida não tem tempo para se preocupar contigo e dar-te um tempo, enquanto o tempo dela passa. Não, nada vai acalmar e não te darão obstáculos mais fáceis enquanto te (re)constróis só porque reza a lenda que "depois da tempestade vem a bonança"; não esperarão menos de ti só porque tentas renascer, e abre os olhos, ninguém espera mais nem menos do que aquilo que dás. Não têm sequer que esperar alguma coisa. Nada, ninguém, nenhuma coisa tem de esperar.
Não é por não atingires os teus sonhos que o vento se vai cessar e tudo correrá contigo ou sem ti à luta, garanto-te. Duma vez por todas, a vida não acalma quanto tu te perdes. Tudo segue e tu ou segues, ou somes.
"A tua alma rege-se a cinzas mas é o fogo que queima e aquece, e cinzas não passam disso mesmo. pedaços de algo queimado, morto, e ninguém quer saber daquilo que já não existe...
Não é porque o teu mundo desabou que tudo irá estagnar para que possas ter o teu tempo de retiro, meditação e eventual recuperação. Todas as oportunidades que deixares fugir não irão voltar; todos os abraços que recusares não serão os mesmos que receberás quando decidires recompor-te e isso é um facto.
Lá porque tudo que construíste foi abalado e os teus olhos teimam em não secar, a vida não vai esperar por ti. E se ninguém te disse essa crueldade do mundo, digo-te eu: a vida não tem tempo para se preocupar contigo e dar-te um tempo, enquanto o tempo dela passa. Não, nada vai acalmar e não te darão obstáculos mais fáceis enquanto te (re)constróis só porque reza a lenda que "depois da tempestade vem a bonança"; não esperarão menos de ti só porque tentas renascer, e abre os olhos, ninguém espera mais nem menos do que aquilo que dás. Não têm sequer que esperar alguma coisa. Nada, ninguém, nenhuma coisa tem de esperar.
Não é por não atingires os teus sonhos que o vento se vai cessar e tudo correrá contigo ou sem ti à luta, garanto-te. Duma vez por todas, a vida não acalma quanto tu te perdes. Tudo segue e tu ou segues, ou somes.
"A tua alma rege-se a cinzas mas é o fogo que queima e aquece, e cinzas não passam disso mesmo. pedaços de algo queimado, morto, e ninguém quer saber daquilo que já não existe...
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